domingo, 16 de janeiro de 2011

Obrigada por teres feito de mim o que hoje sou.






  Durante este tempo todo tu estiveste lá para  mim, para me apoiares, mesmo eu tendo na ideia que não era isso que fazias, convencida que nunca me deste apoio. Mas agora sim, sei que o que fizeste foi muito mais do que o que eu merecia. Sim, eu sei que nunca te respeitei, talvez até nem nunca te tenha dado o devido valor. Neste momento consigo ver como as coisas foram e tudo o que te atirei à cara devias ter sido tu a fazê-lo. Como pude eu ser assim contigo? Como me deixaste tratar-te daquela maneira? Acho que não estava em mim.  Que egoísmo! Eu não te podia prender, tu não eras meu e no fundo era isso que eu queria. Queria que fosses só meu e que ninguém me pudesse tirar de junto de ti. Mas o amor não pode ser um sentimento de posse (não deve).
   Agora sim, acho que te devo agradecer por tudo o que fizeste por mim, por nunca me teres deixado cair,  por me teres dado a mão quando eu mais precisei, por te preocupares tanto comigo, por me defenderes sempre que era preciso, por me teres dado carinho e afecto, que no fundo era o que eu mais precisava.  Por me perdoares tudo (mesmo quando não devias),  por não teres  sido comigo o orgulhoso que outrora foste, por seres quem és. Sim, és sem dúvida o rapaz perfeito, o mais perfeito que conheço.
   Tu sempre me avisaste para mudar, sempre me repreendeste. Sempre me disseste que o que estava a fazer contigo era errado. E era, tinhas toda a razão. Mas andei com uma venda nos olhos durante todo o tempo que estiveste junto a mim. Nunca quis ver as coisas como elas eram, mas sim vê-las a minha maneira e como mais me convinha a mim, sem nunca pensar em ti e no teu bem estar. Mas quero dizer-te uma coisa. Mesmo não te tendo comigo de nenhuma das formas possíveis, tu continuas a fazer-me feliz. Fico feliz só de pensar que já fui feliz contigo.  Obrigada. Nunca mudes.

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